Foi o primeiro laudo, agora comprovada e assumidamente errado, que motivou a infinidade de reportagens ultra alarmistas e até mesmo a ação do MPF. E mais: o cientista acrescenta que fez a pesquisa de maneira INFORMAL e A PEDIDO DE JORNALISTAS – e nunca realizou estudo específico para o Ministério Público.
É EVIDENTE que uma grave seca assola o estado de São Paulo, nada menos que A MAIOR DOS ÚLTIMOS 84 ANOS. E também é um tanto evidente que a falta de chuva faz com que os reservatórios diminuam – por mais que aquela mesma turma de sempre tente dizer que se trata de problema “de gestão”. Não, não é.
Vale citar o exemplo de Guarulhos, município gerido pelo PT e que NÃO USA O SISTEMA DA SABESP, pois tem empresa própria (SAEE). Entrem no site e ouçam o comunicado. Pois é, não é de fato culpa deles, pois NÃO CHOVEU. E esses gênios petistas que alegam ser “problema de gestão” deveriam aplicar a sabedoria de FABRICAR ÁGUA A PARTIR DO NADA lá em Guarulhos.
Há uma ala que EXIGE racionamento, torcendo para colher dividendos eleitorais com isso (pois é…). A explicação para que isso não seja feito é objetiva e direta: cortando a água, mesmo provisoriamente, levaria tempo insuficiente para que fosse restabelecida a contento e, pior ainda, danificaria o sistema – o que se pode fazer, e se faz, é a diminuição da pressão em horários de menor uso (como a madrugada, em algumas regiões).
Por fim, há reservas suficientes para garantir o abastecimento de água na Grande São Paulo até o mês de MARÇO DE 2015. Em suma, as previsões cuidadosamente “terroristas” do pessoal de sempre, como se vê, são totalmente sem base. Mas, se querem continuar batendo o pé, a sugestão é visitar Guarulhos, pois tal previsão não abrange o município (gerido pelo PT e com empresa própria de água).
Mas enquanto a ala “cacique cobra coral” do DCE da Internet não chega até lá para produzir água, já que conhecem a fórmula para sua fabricação artificial, fiquem todos com a belíssima e esclarecedora reportagem do Jornal Nacional. Sério, vejam. São quatro minutos e vinte e um segundos de puro esclarecimento.
É totalmente compreensível que muitos tenham ficado assustados, pois era esse o teor de várias outras reportagens e, não por acaso, também das campanhas de viés alarmista-eleitoreiro. Agora, porém, temos enfim acesso à verdade e ninguém precisa ficar em pânico (o que, vale dizer, não implica de forma alguma e em tempo algum em DESPERDÍCIO, mas sim no uso sempre racional da água).